Secretaria não estaria vinculada ao Ministério da Defesa (Foto: Aidan Formigoni)
A equipe da presidente eleita, Dilma Rousseff, que trabalha na transição de governo está costurando um novo modelo de administração do setor aéreo. Uma das ideias é tirar a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dos domínios do Ministério da Defesa. Elas passariam a responder à Secretaria Especial de transporte Aéreo, com status de ministério, subordinada diretamente à Presidência da República.
A nova secretaria teria a missão de traçar políticas e acelerar obras e soluções para o setor aéreo. Seria uma medida de choque para tirar do marasmo as obras para a Copa do Mundo de 2014. Dos 12 aeroportos nas cidades sedes da Copa, apenas três estão em obras. O restante ainda está em fase de projeto ou licitação.
Na avaliação de especialistas, a situação atual dos aeroportos brasileiros beira o caos. “A criação de uma Secretaria Especial pode ser feita por medida provisória (MP) logo no início de janeiro”, afirmou uma fonte. Na proposta em estudo, a Infraero continuaria respondendo pelas reformas nos aeroportos, mas também passaria por mudanças para ter uma atuação mais profissional. Para isso, uma das ideias é alterar o estatuto e permitir a vinda de executivos do mercado, ganhando salários acima dos que são pagos atualmente pela estatal.
Ministro do TCU defende ajustes imediatos Para apressar as obras, também seria colocada em prática a concessão de tratamento diferenciado às contratações da Infraero, como ocorre com a Petrobras (dispensada das amarras da lei 8.666). Há consenso de que, sem mexer na Infraero, as obras não ficarão prontas a tempo dos jogos.
Durante a campanha presidencial, Dilma disse estar incomodada com a situação dos aeroportos. As alternativas serão apresentadas nas próximas semanas. Já o controle de tráfego aéreo continuaria com a Aeronáutica, dada a falta de mão de obra especializada e recursos para montar uma estrutura à parte. Há ainda uma avaliação de que é uma área complicada, com riscos de paralisações, o que serve de justificativa para que a atividade permaneça com os militares. O relator-geral das obras para a Copa no TCU, ministro Valmir Campelo, defendeu a realização de ajustes imediatos para que o país consiga fazer as obras necessárias ao evento, não só nos aeroportos e vias de acesso, mas também nos estádios: “Vejo com bons olhos esse novo modelo, porque visa à melhoria do atendimento, e o maior beneficiário somos nós, a sociedade”.
Fonte: http://www.agenciat1.com.br/4276-dilma-pod…-o-setor-aereo/
@Aidan: A idéia é boa. Resta sair do papel…
FL410 
E quem disse que os militares querem largar o osso? São milhões em investimentos anuais que eles tem medo de perder. A presidente nunca vai enfrentar esses malandros de plantão. Outra coisa, os controladores ganham o mesmo que o tocador de pratos da banda, então os comandantes bem que poderiam dar oportunidade para eles mudarem de profissão.
Os militares teimam em dizer que seria muito caro separar o controle civil e o controle militar.
O que eles não dizem é que já é separado.
O controle de trafego aéreo militar usa software e tecnologia diferente do que é usado pelo tráfego aéreo civil.
O controle de tráfego Aéreo militar de defesa aérea são instalações diferentes e restritas a somente militares de defesa aérea.
O controle de tráfego aéreo civil já é misto, sendo executado por militares 65% e civis 35%, sendo os civis de três formas: Civis do grupo Dacta 8%, Civis da Infraero 25% e civis recontratados 2%…. O primeiro passo seria formar controladores civis para essa finalidade, fato esse que é colocado em segundo plano, passou-se 22 anos sem se formar cta´s civis do grupo dacta, e parar de formar tantos militares em Guaratinguetá a toque de caixa e mal formados…..
A única coisa comum aos dois são as antenas de radar, que jogam as informações nas telas radar, com informações diferenciadas, para as finalidades de defesa aérea e diferenciada para o controle de tráfego aéreo civil.
E quem foi que disse que a aeronáutica é dona destes radares ?
Nada disso, o real dono é a nação brasileira.
Por isso não vejo com bons olhos a informação de que não se pode separar um do outro usando a mesma antena radar, pois já é assim….
Então senhora presidente mexa neste vespeiro e dê dignidade a esses trabalhadores com o seu reconhecimento e regulamentação, entregando a césar o que é de césar…..Não fazendo a faxina pela metade, faça por inteiro, entregando a nova secretaria a função de administrar na sua totalidade o tráfego aéreo civil……