Notícias (06/07/2010)

 

TAM vai voar para o Aeroparque

A Administração Nacional de Aviação Civil da Argentina autorizou a TAM a fazer voos entre o aeroporto Jorge Newbery de Buenos Aires e as cidades de São Paulo e Porto Alegre. O aeroporto fica a 2 km do centro de Buenos Aires. A resolução respondeu favoravelmente a um pedido da TAM, que considera “fundamental” para seus negócios a permissão para operar tais voos. A companhia área conseguiu, além disso, a aplicação de acordos vigentes entre a Argentina e o Brasil para o setor aeronáutico, segundo consta na resolução.

 

EUA assinam 99º acordo de céus abertos

O governo americano assinou seu nonagésimo nono (99º) acordo de céus abertos, desta vez com Barbados. Assim, ficam liberadas as operações comerciais aéreas entre os dois países. Segundo o secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, com o acordo os passageiros se beneficiarão de tarifas mais competitivas e serviços mais convenientes.

 

Iberia recebe novo Airbus A340-600

A Iberia comunica que a frota de Airbus A340-600 da empresa aumentou para 16 unidades. O “caçula” da aérea, batizado de “Río Amazonas”, foi incorporado na semana passada. O novo avião será utilizado nas rotas intercontinentais para América Latina, Estados Unidos e África. Tem capacidade para levar 342 passageiros em duas classes, sendo que a executiva – Business Plus – já está dentro dos novos standards da companhia.

 

Air China disponibiliza tabelas de horários de voo online   

Airbus A330-200 da Air China

A Air China elaborou três tipos de tabela de horário de voos disponíveis para download no site da companhia. As tabelas são atualizadas mensalmente e contem, além dos horários dos voos, informações como refeições servidas a bordo, distâncias de viagens, conexões, entre outras. As novas tabelas buscam oferecer aos clientes informações exatas e que atendam melhor as necessidades dos passageiros. Para ter acesso as tabelas de voos basta efetuar o login no site da companhia (http://www.airchina.com ).

 

US Airways registra crescimento de 71% nas vendas no site Decolar.Com 

O site Decolar.Com registrou crescimento de 71% nas vendas de passagens para os EUA via US Airways em maio, repetindo o sucesso de abril. “Em maio, multiplicamos por 11 a média de passagens US Airways registrada no primeiro trimestre. Em abril, já havíamos identificado um crescimento 10 vezes superior”, conta Alípio Camanzano, CEO da Decolar.com no Brasil. Segundo ele, o principal destino dos brasileiros é a cidade de Charlotte, para onde a US Airways mantém voos diretos saindo do Rio de Janeiro. 

 

TAP ganha prêmio

A TAP foi escolhida como a melhor companhia de aviação pelos leitores do jornal Publituris e por um conjunto de personalidades do setor.Os Prêmios Publituris Portugal Travel & Trade Awards destinam-se a premiar as melhores empresas, instituições, serviços e profissionais que se destacaram no setor do Turismo no decorrer de 2009.

 

Novo voo na Aero Republica

A companhia colombiana Aero Republica, afiliada à Copa Airlines, lançou o novo serviço ligando Bogotá a Guayaquil, no Equador. O voo, com quatro freqüências semanais, é operado com jatos comprados da Embraer e assegura conexão para outros destinos a partir do “hub” de Bogotá.

 

UE apóia céu único

A União Européia apóia os planos para a criação de um “single sky” nos céus do Velho Mundo. Segundo aquela entidade, tal medida reduziria as despesas das companhias de aviação que lá operam em 50%. O impacto das cinzas da recente erupção vulcânica na Islândia teria mostrado a validade dessa medida.

Carga macabra é extraviada em aeroporto

 

Um funcionário da companhia aérea Southwest Airlines descobriu uma carga de dezenas de cabeças humanas destinada a uma empresa de pesquisas médicas, informou a rede de televisão NBC. A descoberta aconteceu no aeroporto de Little Rock (Arkansas, EUA) e nos três pacotes havia entre 40 e 60 cabeças, assinalou a NBC em seu site.

O fato foi confirmado por Ashley Rogers, porta-voz da empresa aérea, que explicou que os pacotes com as cabeças estavam mal embalados, não tinham os registros adequados e que, portanto, não foram enviados a seu destinatário. “Embora seja comum transportar espécimes humanos para fins médicos, um cliente da Southwest tentou transportar uma carga sem seguir as políticas de identificação, empacotamento e declaração correta de conteúdo”, disse a empresa em comunicado.

Os empregados abriram a caixa, encontraram as cabeças e entraram em contato com a polícia local, que entregou o material à Justiça. As cabeças estavam em recipientes plásticos com tampas que não eram fechados a vácuo.

Fonte: Jetsite

Esquadrão francês efetua troca de motor do Rafale a bordo do porta-aviões Truman

Dassault Rafale (Foto: Airliners.net)

A Marinha da França executou a primeira troca de motor de um caça Rafale F3 a bordo de uma embarcação norte-americana durante exercícios realizados no final do mês de maio. (Foto: U.S. Navy)

Como parte das operações de interoperabilidade com a Marinha da França, uma tripulação de manutenção de um caça francês Rafale F3 executou uma troca de motor a bordo do porta-aviões USS Harry S. Truman (CVN 75), da U.S. Navy, no dia 4 de junho.

O Rafale, um caça de quarta geração capaz de executar missões ar-ar e ar-solo, embarcado no porta-aviões francês CVN Charles de Gaulle (R 91), estava conduzindo qualificações de operações embarcadas a bordo do Truman.

“A França conduziu várias qualificações de procedimentos embarcados (CQs) com porta-aviões da U.S. Navy no passado. No entanto, esta foi a primeira vez que foi efetuada uma troca de motor de aeronave entrangeira a bordo de um porta-aviões norte americano,” disse o Comandante Tim Hill, o executivo chefe do VFA-32 e o representante da ala aérea relativa aos exercícios de interoperabilidade com a Marinha da França. “Este é um grande passo para habilidade de operar um esquadrão francês num porta-aviões dos EUA.”

De acordo com o Comandante da Marinha da França Henri Mahe, o oficial chefe da manutenção no Charles de Gaulle, o Rafale foi projetado especificamente para ter desempenho e para uma manutenção eficiente. Os sete membros da equipe de manutenção da Marinha da França para o Rafale do Esquadrão 12F completaram a troca de motor em três horas. Centenas de membros da ativa do Truman que passavam pelo hangar pararam para tirar fotos e ver o Rafale de perto.

Para o Almirante Patrick Driscoll, comandante do Carrier Strike Group (CSG) 10, os cinco dias de exercícios de interoperabilidade entre os porta-aviões Charles de Gaulle e Harry S. Truman, e a troca do motor do Rafale, são um progresso natural do relacionamento entre os dois países aliados. Ele lembrou que conduziu operações com o porta-aviões francês CV Foch (R99), e serviu como oficial junior num esquadrão de aeronaves A-7 Corsair com um aviador francês.

O porta-aviões USS Harry S. Truman (CVN 75) foi deslocado no dia 21 de maio como parte do Harry S. Truman Carrier Strike Group (HSTCSG) no apoio as operações de segurança marítima e no esforço de cooperação de segurança do teatro de operações nas área de responsabilidade das 5ª e 6ª Frotas da U.S. Navy. O HSTCSG inclui o Carrier Strike Group (CSG) 10, o porta-aviões USS Harry S. Truman (CVN 75), a Carrier Air Wing Three (CVW) 3, o Destroyer Squadron (CDS) 26 e a Fragata Alemã FGS Hessen (F221).

Fonte: U.S. Navy

Tradução e Adaptação do Texto: Cavok

Boeing participará de licitação de helicópteros nos EUA

 

A Boeing anunciou hoje que enviará uma proposta ao governo dos Estados Unidos para participar, em parceria com a Finmeccanica, de uma concorrência para construir a próxima frota de helicópteros presidenciais do país. A concorrência foi reaberta pela Marinha dos EUA em fevereiro.

Aberta originalmente em 2005, a licitação havia sido vencida por uma parceria entre a Finmeccanica e a Lockheed Martin, mas a administração Obama cancelou o processo no ano passado. O custo para a construção dos helicópteros havia dobrado para US$ 13 bilhões e a encomenda estava atrasada.

Em um comunicado, a Boeing informou que vai adquirir da AgustaWestland – unidade da Finmeccanica – uma licença que dará à companhia norte-americana os direitos sobre a propriedade intelectual e a produção de uma variação do helicóptero AW101. “Com esse acordo, a aeronave será da Boeing, construída pelos funcionários da Boeing, em uma de suas fábricas nos EUA.”

A Boeing será a contratante principal. A expectativa é que a United Technologies, em parceria com a Lockheed Martin, participe da concorrência com uma variação do seu helicóptero Sikorsky. Os helicópteros Sikorsky compõem atualmente a frota presidencial norte-americana. As informações são da Dow Jones.

Mais de mil jatos da Embraer passarão por inspeções nos EUA

Embraer 175 da Delta Conection (Foto: Airliners.net)

A Autoridade Federal de Aviação dos EUA (FAA) determinou que sejam feitas inspeções detalhadas em mais de mil aviões produzidos pela Embraer, depois de testes estruturais feitos pela empresa brasileira terem revelado rachaduras na fuselagem que poderiam ameaçar a segurança dos voos, informa o Wall Street Journal.

Em três diretrizes de segurança divulgadas nesta terça-feira, a FAA determinou que as empresas aéreas regionais norte-americanas que usam jatos Embraer dos modelos 135, 145, 170 e 190 tomem precauções especiais para assegurar a integridade estrutural das aeronaves. Essas diretrizes se seguem a orientações dadas anteriormente pelas autoridades brasileiras e por propostas anteriores feitas pela própria FAA.

Um porta-voz da FAA disse ontem que a Embraer e outros fabricantes de aviões fazem testes rotineiros e contínuos de fadiga de material, anos depois de as aeronaves entrarem em serviço, e que as últimas diretrizes refletem o que foi verificado nesses testes.

Testes no solo que simulam os estresses sofridos pelos aviões em decolagens, aterrissagens e outras manobras indicaram que em cercas circunstâncias podem acontecer danos em pontos específicos das aeronaves. Um porta-voz da FAA ressalvou, porém, que os testes são elaborados de modo que um avião em serviço sempre tem um número menor de decolagens e pousos menor do que o número máximo realizado nas simulações em solo. Tais testes são usados “para identificar mudanças necessárias para manter segurança operacional contínua”, acrescentou.

A FAA determinou inspeções mais frequentes nas partes das peças estruturais e da camada de alumínio localizadas perto dos parabrisas das cabines dos modelos 135 e 145. No caso dos modelos 170 e 190, mais novos, as inspeções vão focalizar outras áreas das aeronaves.

Segundo as diretrizes, “rachaduras causadas por fadiga e não detectadas nas áreas afetadas poderiam afetar adversamente a integridade estrutural desses aviões”. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

@Aidan: A repercução sobre o assunto nos EUA não foi nada boa para a Embraer.

Aéreas têm de se adaptar a programa americano

 

Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, o governo americano implantou uma série de medidas para garantir a segurança em voos de/para e dentro dos Estados Unidos e nos portos e aeroportos do país. Há mais de 20 itens de segurança, que vão desde o uso de tecnologia até a análise do comportamento dos passageiros, uso de cães farejadores, scanners mais poderosos e restrições à bagagem de mão. Um dos programas é o Secure Flight, que foi desenvolvido há quatro anos e chega à reta final de sua fase de implantação em 2010.

O primeiro passo foi tirar da mão das empresas aéreas o trabalho de checagem de passageiros baseando-se em listas de órgãos de policiamento, entre outros. O segundo foi tornar obrigatório que qualquer empresa que opere para ou nos EUA ou cruze os céus americanos entregue ao governo (mais especificamente a TSA – Transportation Security Administration), com pelo menos 72 horas de antecedência, três dados de cada passageiro: nome, sexo e data de nascimento.

Segundo Paul Leyh, diretor da TSA, mais de 99% dos passageiros são liberados em quatro segundo e entram na lista de aprovados, o que permite a emissão do cartão de embarque. Quem faz a reserva de última hora acaba furando a fila e também passa pela análise.

“As companhias entregavam esses dados minutos antes do voo, o que não servia para nada. Algumas faziam bem esse trabalho, outras não. Por isso a necessidade de mudança, disse ele, durante o Pow Wow 2010. Até outubro, todas as empresas americanas estarão integradas ao programa e até dezembro as estrangeiras. A adesão é obrigatória.

No 1% que segue para a lista negra ou de análise, há possíveis homônimos de suspeitos de terrorismo. Para ter seu nome fora da lista, é preciso entrar no site da TSA e pedir o número Redress, que sai em pouco mais de um mês. Com esse número, as autoridades não pedirão uma revista mais detalhadado passageiro.

O diretor aconselha aos passageiros que tenham na reserva aérea o mesmo nome que está no passaporte. Para evitar demoras e confusões. “Mas a imensa maioria não está na lista”. Segundo Leyh, o programa não é uma resposta às tentativas recentes de atentados, pois foi iniciado há quatro anos.

Quarenta por cento dos voos que chegam aos EUA são feitos por empresas estrangeiras e 60% por companhias americanas. Cerca de 2,5 milhões de passageiros podem ser scaneados por dia, 90% deles em voos domésticos.

Relação com Embraer não muda após fusão, dizem americanas

Embrae 170 da United (Foto: Airliners.net)

A fusão entre United e Continental Airlines não altera o relacionamento de ambas as companhias com a Embraer. “O ERJ-170 é um avião excelente para as nossas necessidades na aviação regional. Vamos continuar a ser clientes da Embraer”, afirmou ontem o presidente da United Airlines, Glenn Tilton, ao participar da cerimônia de ingresso da TAM na Star Alliance. A Continental também usa modelos da Embraer (jatos ERJ-135 e 145).

Também presente à cerimônia de formalização da entrada da TAM na Star Alliance, o presidente da Continental, Jeff Smisek, afirmou que a fusão entre as duas companhias não traz sobreposições de voos no Brasil.

“Sempre equalizamos nossos voos conforme a demanda. De qualquer forma, estamos animados com as perspectivas abertas no mercado brasileiro. E, com a TAM na aliança, podemos combinar frotas e integrar hubs”, disse. Questionado sobre um eventual interesse em participar do capital de alguma aérea brasileira, o executivo disse que o grupo norte-americano agora está totalmente focado na integração de suas operações.

Fonte: Agência Estado

Smisek e Tilton falam sobre a fusão UA/CO

Boeing 737-900ER da Continental (Foto: Airliners.net)

Depois da Tam, as estrelas da coletiva de imprensa da Star Alliance, claro, foram Jeff Smisek (Continental) e Glenn Tilton (United), que falaram juntos à imprensa sobre a fusão das duas companhias, que terão o nome de United, com o logo e a pintura da Continental.

Tilton explicou que isso foi uma decisão dos dois CEOs~e não do departamento de Marketing, o que levaria muito tempo. “Temos essa prerrogativa em nossos cargos e ausamos”, disse. “São duas marcas fortes e com produtos de qualidade. O nome United é mais conhecido mundialmente, o serviço da Continental é seu carro-chefe, pegamos o melhor das duas marcas e essa vai ser a tônica na integração, que começa a ser planejada”, disse Smisek.

Comos erá a relação com a Tam? “Ofereceremos à Tam um leque único de hubs, que conectarão da melhor forma seus passageiros para a Ásia, o Canadá, a Europa… Essa fusão chegou em um bom momento, com a entrada da Tam na Star Alliance”, declarou Tilton.

Sobre o que acontecerá nas bases das empresas no mundo, Tilton disse que ainda é muito cedo para especular. Smisek disse que a nova empresa terá os melhores executivos da aviação. O processo mais demorado será o de reconfiguração interna das aeronaves, já que ambas as empresas estão em processos bilionários de mudança de assentos e serviço.

Fonte: Panrotas

Spirit: Baldanza se explica à Washington

Airbus A319 da Spirit (Foto: Airliners.net)

Na semana passada o CEO e Presidente da Spirit, Ben Baldanza, foi à Washington defender aos congressistas os planos da empresa de cobrar taxas pelas bagagens de mão e afirmou que a medida foi bem aceita pelos passageiros. Baldanza disse para o Secretário dos Transportes, Ray LaHood, um ferrenho opositor à proposta, que as reservas de passagens a partir de 1º de agosto, quando a medida entra em ação, estão “significativamente melhores” do que o mesmo período do ano passado – não nos esqueçamos que em agosto de 2009 a crise ainda batia forte na economia americana.

Baldanza afirmou que tanto LaHood quanto Randy Babbitt, da FAA, entenderam a posição da empresa e que a principal preocupação de ambos era como os passageiros eram alertados de tais taxas.

Fonte: Jetsite

Congressista pede “forte rejeição” à UA/CO

Boeing 767 da Continental (Foto: Aidan Formigoni)

O chefe do Comitê de Transportes da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, James Oberstar, enviou uma carta ao Departamento de Justiça do país, na semana passada, recomendando “rejeitar fortemente” a fusão entre United e Continental, com base nas leis antitruste. Ele afirmou que a fusão é “mais outro elo na cadeia” da consolidação da indústria, que levará a menos opções aos clientes.

Oberstar pediu que o Departamento demonstre “uma sensibilidade renovada à importância da competição” ao rever a proposta da UA/CO. Em entrevista ao Houston Chronicle o representante foi ainda mais enfático: “Eu não vou apoiar nem uma alteração pequena e nem grande na fusão. Isso é errado. É ruim para a competição e sera um desserviço para a aviação doméstica e internacional”.

Em última instância, a aprovação oficial da fusão entre UA e CO está nas mãos do Departamento de Justiça e do Departamento de Transportes dos EUA, apesar do Congresso não ter nenhum papel oficial.

Fonte: Jetsite